terça-feira, 8 de setembro de 2009

Corydora


Existem mais de 150 espécies que pertencem ao gênero Corydora, vivendo nos rios e ribeiros da Amazônia, sendo a sua esperança de vida de 8 a 10 anos aproximadamente.
O corpo encurvado e couraçado das Corydoras é constituído por placas articuladas. As Corydoras atingem facilmente 4 a 6 cm, em aquário. Possuem uma barbatana adiposa, a semelhança dos Caracídeos. As barbatanas peitorais e a dorsal apresentam espinhos nas suas extremidades. As Corydoras estão, deste modo, devidamente protegidas contra o ataque de eventuais predadores. Por isso, cuidado com os dedos. O ideal para começar é colocar um grupo de 6 a 8 Corydoras, todas da mesma espécie, num aquário de 100 litros aproximadamente, com um vidro frontal de grande comprimento, pois estes peixes são bons nadadores. Dentro do gênero Corydora, existem várias espécies que se adaptam facilmente ao aquário: Corydora panda, C. adolfoi, C. barbatus, C. aeneus, C. paleatus, etc. Na natureza, as Corydoras evoluem em diferentes cursos de água de regiões tropicais da América do Sul, desde o Peru até a Venezuela, passando pela Bolívia. Os seus locais de predileção são as ramificações mortas da Amazônia, os leitos pouco profundos dos rios e a tranqüilidade de alguns riachos. A sua boca orientada em direção ao solo é uma das características das Corydoras. Elas Corydoras absorvem o oxigênio, utilizando-o nos seus intestinos. Trata-se, de certa forma, uma respiração intestinal. O oxigênio aspirado à superfície da água entra no sangue através dos vasos sangüíneos existentes nas paredes do intestino. Não podemos com isto concluir que este peixe possa sobreviver numa água pobre em oxigênio. A alimentação deve ser de boa qualidade, pois estes peixes devido à sua vivacidade necessitam de uma alimentação cuidada e distribuída várias vezes ao dia. Não nos podemos esquecer do feitio da sua boca e por isso, a alimentação deverá ser adaptadaao seu caso. Servem-se dos barbilhões que possuem nos cantos da boca para detectar a comida por entre os detritos e os interstícios da areia e só quando estão em cima dela é que a detectam, através do olfato. Sempre que procuram comida, o seu corpo eleva-se ligeiramente acima do solo, enterrando-se na areia até as barbatanas peitorais.
As fêmeas distinguem-se facilmente por serem maiores que os machos e mais roliças, e os machos por terem as barbatanas ventrais mais pontiagudas. Existem relatos de exito em cativeiros, mas sua reprodução é muito dificil.

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